quinta-feira, 21 de junho de 2012

VIAJANDO NO MAGNETISMO


Em 2004, especialistas descobriram que as tartarugas marinhas possuem um dom extraordinário para manter sua posição em relação a sua "casa" a partir da interpretação de sutis variações no campo magnético da Terra. A investigação demonstrou que estes animais se localizam de forma equivalente ao conhecido sistema de posição global americano GPS, que, via satélite, permite informar a posição exata de um ponto concreto, só que, em vez de utilizar satélites espaciais, depende do magnetismo terrestre.
Disponibilizamos aqui um link para vocês entenderem mais sobre o assunto: http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/04/28/ult1809u1258.jhtm

Enfim, esperamos que tenham gostado da curiosidade.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

DEMONSTRANDO 3...

Trouxe mais um vídeo demonstrando o campo magnético. Vale a pena conferir!

DEMONSTRANDO 2...

Veja no vídeo abaixo a demonstração do campo magnético em 3D!

DEMONSTRANDO...

Vou colocar um experimento interessante para ser feito sobre o campo magnético. Veja-o abaixo:

Os campos magnéticos fazem parte de nosso dia-a-dia e estão por toda parte: aparelhos médicos de ressonância magnética, motores elétricos, transformadores, etc. Neste experimento vamos mostrar como desenhar o campo magnético existente ao redor de um ímã utilizando uma folha de papel e uma bússola.

MATERIAIS:


  • Folha no formato A4
  • Caneta azul e vermelha
  • Ímã
  • Bússola
  • Lápis

Inicialmente, coloque o ímã em cima da folha de papel. Em seguida, aproxime a bússola do ímã e marque os pontos onde a bússola indicar o norte e o sul. Para determinar uma liha, inicie marcando um ponto azul e, em seguida, coloque o sul da bússola na direção do ponto norte encontrado anteriormente para marcar um ponto vermelho. Repita esse processo com a marcação de pontos azuis e vermelhos consecutivos até conseguir uma quantidade de pontos considerável que permitirá determinar uma primeira linha de indução. O primeiro ponto azul que você irá marcar deverá estar próximo de uma das extremidades ou de uma das faces do ímã. Próximo a outra extremidade (ou outra face) do ímã que está situada do lado oposto você encontrará o último ponto que pertence a uma determinada linha.
Marcação do primeiro ponto.
Marcação do segundo ponto.
Com os pontos azuis e vermelhos sinalizados sobre a folha, use um lápis para juntar pontos de cores alternadas (azul-vermelho-azul-vermelho-azul-etc), de modo a formar a linha de campo que irá compor o mapeamento do campo magnético do ímã. O sentido de uma dada linha de campo é encontrado com a introdução de setas sobre a linha. As setas obedecem à seguinte convenção: cada seta sai de um ponto norte (ponto azul) e "vai" para um ponto sul (ponto vermelho).
Ligando o pontos pontos.
Primeira linha de indução.
Ao repetir os procedimentos descritos nos passos 1 e 2 podemos formar várias linhas e, assim, começamos a visualizar o campo magnético existente ao redor deste ímã.
Repetição dos passos 1 e 2.
Repetição dos passos 1 e 2.
Repetição dos passos 1 e 2.
Linha de indução com e seu sentido.
Imagem após a marcação de várias linhas do campo.
Em outra folha, podemos observar o campo magnético da terra, onde não existe interferência das linhas de campo do ímã.

O campo magnético existente em torno de um ímã é invisível, porém, este campo pode ser visualizado utilizando artifícios diversos. Assim, por exemplo, ao utilizar uma bússola e marcar pontos de norte e sul com caneta azul e vermelha nós determinamos as diversas linhas de indução magnética do ímã usado nesta atividade e identificamos o sentido de circulação de cada uma delas. Em um ímã no formato de barra, como o utilizado neste experimento, o campo “sai” de uma das faces (norte) e “chega” na face oposta (sul).


Linhas de campo similares aquelas que identificamos neste experimento são encontradas em nosso planeta. Embora a ciência ainda não saiba ao certo como o campo magnético da Terra é gerado, nós sabemos que é esse campo que nos protege de partículas carregadas eletricamente que provem do Sol e constituem o "vento solar".

MARCAPASSOS E O CAMPO MAGNETICO



Alguém já se perguntou se os portadores de marcapasso sofre com influências do campo magnético do planeta? Pois vamos responder essa pergunta!
Bom, realmente os marcapassos sofrem interferências de outros campos  magnéticos, todavia, para provocar algum problema, a alteração tem de ser extremamente anormal, como a que acontece no filme postado anteriormente (O núcleo), ou seja, não é provável, porém pode acontecer.

BÚSSOLA



Já parou para pensar como podemos interpretar as orientações do campo magnético da Terra? A resposta é simples: usamos a bússola.

 A bússola é um instrumento de navegação e orientação baseado em propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético terrestre. A palavra bússola vem da italiano do sul bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo.
 As bússolas são geralmente compostas por uma agulha magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade de forma que possa girar livremente, e que orienta-se sempre em direção próxima à direção norte-sul geográfica de forma a ter a ponta destacada - geralmente em vermelho - indicando o sentido que leva ao sul magnético da Terra, ou de forma equivalente, a um ponto próximo ao polo norte geográfico da Terra.
 A bússola é sem dúvida o instrumento mais conhecido da Era dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o sentido sul magnético, o que significa indicar aproximadamente norte geográfico, tal instrumento constituiu e constitui instrumento indispensável a todo e qualquer navegador. A equivalência ocorre devido ao fato dos polos norte magnético e norte geográfico situarem-se em hemisférios distintos do globo.

 As bússolas atuais variam um pouco entre si, mas têm os mesmos componentes básicos. Com o mesmo nome de bússola pode ser designado qualquer dispositivo magnético que use uma agulha para indicar o sentido do polo sul magnético da magnetosfera do planeta, bem como qualquer instrumento eletrónico com o mesmo fim.
 O uso da bússola para fins precisos requer que se tenha em mãos também um mapa cartográfico que indique a correção a ser feita na leitura bruta da bússola a fim de se localizar o norte geográfico corretamente. Tal correção deriva não apenas do fato dos polos magnéticos e geográficos não coincidirem precisamente mas também do fato de a leitura da bússola ser diretamente influenciada pelas condições ambientais locais - a exemplo pela grande presença de material ferromagnético no solo. As cartas de navegação normalmente apresentam tal informação sob o nome de "declinação magnética" do local.

MAGNETISMO E A NOSSA VIDA


Buraco no campo magnético da Terra permite a formação de tempestade geomagnética e auroras boreais são vistas.

Ninguém conseguiu prever isso. Tudo começou quando um vento solar, aparentemente de baixa intensidade, atingiu o campo magnético da Terra. Nada deveria acontecer, mas um buraco no campo magnético permitiu que fosse gerada uma tempestade geomagnética e então as auroras boreais surgiram para a surpresa de muitos.

O espetáculo, que durou cerca de 5 horas, pode ser observado perfeitamente em algumas partes do Canadá e EUA. Alguns disseram que as auroras estavam tão brilhantes que não conseguiram dormir naquela noite.

O centro Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA), em seu boletim diário de 22-julho sobre alertas de tempestades geomagnéticas, emitiu 3 avisos.

Ok, mas o que isso quer dizer? Abaixo você vai entender um pouco sobre as auroras, tempestades geomagnéticas e suas consequências. Veja como algo que você provavelmente nem imaginava que existia pode afetar a sua vida e de todos a sua volta.


Tempestades geomagnéticas

As tempestades geomagnéticas acontecem quando um grande fluxo de radiação emitida pelo Sol atinge o campo magnético e a atmosfera da Terra. O distúrbio ocorre quando há ejeções maciças de massa da coroa solar. Quando fortes rajadas de vento solar atingem a Terra, as ondas de radiação se chocam com a magnetosfera, alterando a intensidade e a direção do campo magnético terrestre. Em casos extremos pode causar quedas de energia elétrica, interferência no funcionamento dos satélites de comunicações e de instrumentos de navegação, com efeitos imprevisíveis sobre o clima. As auroras boreais e austrais são espetáculos luminosos que ocorrem com as tempestades geomagnéticas.

Auroras

Quando as partículas eletricamente carregadas, que são expelidas pelo Sol durante uma erupção solar, chegam à Terra, a maior parte é desviada, mas quando parte consegue penetrar através da magnetosfera, chocam-se com os átomos de oxigênio e nitrogênio da atmosfera produzindo uma radiação no comprimento da onda da luz visível. Essa radiação é atraída pelo campo magnético do planeta para as regiões mais frágeis que são os pólos. Então, luzes coloridas surgem no céu causando um belo espetáculo chamado Aurora.

Durante diversas horas as auroras podem ser vistas em vários países localizados em alta latitude como Suécia, Finlândia, Noruega, Escócia e nas regiões norte dos Estados Unidos e Canadá. Quanto maior a atividade solar, mais intensa são as auroras. Quando aparecem próximas ao pólo norte são chamadas de Auroras Boreais e quando aparecem próximas ao pólo sul são chamadas de Auroras Austrais.

Consequências

A radiação solar pode chegar à Terra em uma ou duas horas após uma grande erupção solar, em seguida as "nuvens de partículas" de alta energia atingem o planeta durante alguns dias. Alguns dias depois são as partículas de média e baixa energia que conseguem penetrar em maior número a magnetosfera, provocando uma tempestade geomagnética. Nestas ocasiões as radiações atingem a baixa atmosfera, criando cargas elétricas isoladas que são descarregadas, causando interferências eletromagnéticas.



Tempestades geomagnéticas podem causar vários problemas:

Elétricas

As intensidades das tempestades geomagnéticas, desde fracas até muito fortes, podem causar diferentes danos elétricos, principalmente nas latitudes altas, onde se concentram seus efeitos. O fluxo magnético vindo do Sol pode provocar fortes ondas de descarga elétrica nos cabos de transmissão de força, causando: curtos-circuitos, queima de equipamentos, panes em sistemas elétricos e redes de distribuição de energia, prejudicando circuitos integrados, computadores de bordo (ESPECULA-SE QUE ISSO POSSA DERRUBAR AVIÕES), satélites, foguetes etc. Em caso extremo podem causar blecautes nos sistemas de transmissão e nos transformadores de energia elétrica das cidades, com muitos prejuízos para indústrias, residências, hospitais e empresas. Em 1989 uma tempestade impediu o funcionamento de usinas nucleares nos EUA, isso pode deixar grandes regiões sem energia elétrica por semanas. Também pode haver indução de tensão ao longo de condutores ao nível de aterramento, afetando linhas de dutos de gás e petróleo.

Telecomunicações

Satélites

A radiação de uma tempestade geomagnética afeta os equipamentos eletrônicos dos satélites, prejudicando as comunicações. Os sistemas, cada vez mais, miniaturizados se tornam mais vulneráveis e microchips danificados podem mudar comandos de softwares nos computadores de bordo. Em uma tempestade geomagnética as camadas superiores da atmosfera se aquecem e se expandem, e podem mudar a altura, retardar ou modificar a órbita dos satélites que podem ser danificados ou perdidos com o decaimento de suas órbitas. Esse foi um dos motivos da queda do laboratório de estudos norte-americano Skylab, em 1979. Os satélites que passam pela América do Sul estão mais suscetíveis a problemas pela anomalia magnética do Atlântico Sul, que permite que as partículas energéticas emitidas entrem com mais facilidade na região. Os sistemas de comunicação como TV a cabo e aparelhos celulares, que operaram por sinais de satélites, pode sofrer interferências. Nas tempestades geomagnéticas a ionosfera se altera, devido as correntes e as partículas de energia, afetando negativamente as comunicações e rádio navegação. Algumas interferências pelas ondas geradas agem como ruído nas freqüências e pode ser observada na tela da TV ou nas transmissões de rádio, isso degrada os sinais utilizados pelo GPS e outros sistemas de navegação, que perdem o sinal e tem sua precisão comprometida.

As linhas de telégrafo também já foram afetadas por tempestades geomagnéticas no passado.

Rádio

Na camada chamada ionosfera, que está entre 50 e 500 km de altitude, o gás rarefeito da atmosfera terrestre é ionizado pela luz do Sol. Graças à ionosfera as ondas de rádio são refletidas, principalmente as chamadas “ondas curtas”, e podem circular ao redor da Terra, mesmo sem a ajuda de satélites.

A propagação das ondas de rádio na ionosfera é afetada por um grande numero de fatores físicos: raios cósmicos, partículas atômicas, radiação solar e outros. Durante períodos de grande atividade solar, a intensidade dos raios X que ionizam a atmosfera pode aumentar rapidamente, ionizando uma quantidade anormal de átomos e criando uma barreira aonde os sinais de rádio vindo de fora não entram e sinais originados na Terra não saem. Em períodos de máxima atividade solar, várias interrupções nas transmissões das ondas curtas, que podem ir de vários minutos a mais de uma hora, são observadas. Nesses períodos os radioastrônomos ficam também impossibilitados de receber sinais de rádio do espaço exterior, principalmente durante o dia, quando a ionosfera fica ainda mais densa.

Perigos da radiação

Partículas de alta energia liberadas pelas erupções solares podem ser tão prejudiciais aos seres humanos quanto a radiação das explosões nucleares. A atmosfera e a magnetosfera da Terra em geral permitem a proteção adequada dentro de seus limites, mas os astronautas no espaço estão sujeitos a doses potencialmente letais de radiação. A penetração de partículas de alta energia em seres vivos pode causar danos aos cromossomos, o câncer, e muitos outros problemas de saúde e doses grandes podem ser fatais imediatamente. Os prótons solares com energias superiores a 30 Megaeletronvolts (MeV) são particularmente perigosos. Em outubro 1989, o Sol emitiu partículas suficientes para matar um astronauta desprevenido sobre a superfície da Lua. Os astronautas na Estação Espacial Mir foram expostos a doses diárias de aproximadamente duas vezes a dose que receberiam em um ano em terra, apesar do campo magnético terrestre se estender a uma distancia suficiente para protegê-los. Durante a tempestade solar no fim de 1989 absorveram a dose de radiação anual em apenas algumas horas. A ISS possui um compartimento especial, dotado de grossas paredes, onde os astronautas ficam confinados sempre que se observa alguma atividade mais forte no Sol.

Os raios cósmicos e, principalmente, a radiação do Sol, podem causar sérias doenças aos astronautas, podendo levá-los à morte, por isso a previsão do tempo espacial é critico para prever com antecedência segura as ondas de radiação que ameacem os astronautas e os equipamentos das espaçonaves. Para que astronautas viagem à Lua ou Marte, em segurança, será necessário que a espaçonave possua um compartimento totalmente blindado para que possam se proteger das radiações intensas.

As partículas mais perigosas são os íons - átomos que perderam um ou mais de seus elétrons. Íons de alta energia podem danificar os tecidos e quebrar as cadeias de DNA, causando problemas de saúde que vão dos enjôos até a catarata e o câncer.

Cientistas descobriram, através do observatório Soho, que nuvem de íons, grande causadora de danos à satélites e seres humanos, é emitida pelo Sol junto com uma nuvem de elétrons. Felizmente a nuvem de elétrons viaja com mais velocidade no espaço do que a nuvem de íons, chegando primeiro na Terra. Com a detecção antecipada dos elétrons é possível prever a carga de íons que virá. A descoberta foi feita através de um equipamento a bordo do Soho, chamado COSTEP (Comprehensive Suprathermal and Energetic Particle Analyzer), que é capaz de contar as partículas que vêem do Sol e medir sua energia.

Até passageiros de aviões sofrem algum risco. Os eventos solares também podem produzir radiações elevadas a bordo de aviões voando em grandes altitudes. Embora estes riscos sejam pequenos, eles podem receber uma dose de radiação equivalente aos raios-x médico.

A monitoração dos eventos solares permite que a exposição ocasional seja monitorada e avaliada, e eventualmente que a trajetória e a altitude dos vôos sejam ajustadas, a fim de baixar as doses absorvidas pelos passageiros.

Existem evidências de que mudanças no campo geomagnético afetem sistemas biológicos. Estudos indicam que o sistema biológico humano pode ser suscetível às flutuações no campo geomagnético. Outro efeito observado foi a dificuldade de orientação dos pombos correio durante tempestades geomagnéticas. Os pombos e outros animais migratórios, tais como golfinhos e baleias, possuem bússolas biológicas internas compostas de magnetita.

A importância da monitoração

Existem vários equipamentos para medir as variações do campo geomagnético, instalados tanto na Terra como no espaço. A monitoração e as transmissões de alertas geofísicos são muito importantes para que providências possam ser tomadas com antecedência contra os efeitos nocivos das tempestades geomagnéticas. Um aviso antecipado de uma iminente tempestade geomagnética permite que as distribuidoras de energia elétrica, por exemplo, evitem danos em suas redes e que satélites, naves espaciais e astronautas possam ser protegidos. Magnetômetros são práticos e versáteis instrumentos de medidas de campos magnéticos. Estes aparelhos são aptos em medir campos magnéticos de intensidade mínima e monitorar suas variações.

Sensores na Terra e no espaço observam continuamente porções especificas do espectro de energia do Sol para monitorar os seus níveis e indicações de eventos significativos. Uma importante ferramenta de monitoração é o satélite Soho, que atua na posição intermediária entre a Terra e o Sol e detecta as explosões na superfície solar, avisando com antecedência a chegada de tempestades radioativas à Terra.

Monitorando

O campo magnético do Sol é tão grande que seus efeitos ultrapassam o sistema solar e por essa razão é denominado Campo Magnético Interplanetário ou, em inglês, IMF que é a abreviatura de Interplanetary Magnetic Field.

O IMF é uma grandeza vetorial com componentes tridimensinoais, Bx, By e Bz, onde Bx e By são paralelos ao plano da elíptica e Bz é perpendicular. A componente Bz é criada por ondas ou outros disturbios no vento solar.

Em termos práticos, e que nos afetam diretamente, se Bz > 0 praticamente não altera o comportamento da magnetosfera, porém se Bz <0, então temos problemas!

Veja mais em: http://www.swpc.noaa.gov/ace/MAG_SWEPAM_2h.html

Também é interessante acompanhar a simulação em tempo real da pressão que a magnetosfera está sofrendo. Veja neste site http://www2.nict.go.jp/y/y223/simulation/realtime/

E os alertas que o NOAA emite diariamente
http://www.swpc.noaa.gov/alerts/alerts_timeline.html

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetosfera
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempestade_geomagn%C3%A9tica
http://science.nasa.gov/headlines/y2003/03dec_magneticcracks.htm
http://www.py2yp.ws/manchas.php
http://spaceweather.com/
http://www.swpc.noaa.gov/index.html 

Fonte: porque 2012